Gleisi Hoffmann iniciou o discurso assegurando que assumia a missão “com muita humildade, muita fé em Deus”. A ministra explicou que pretende trabalhar frente à Casa Civil com a mesma seriedade da presidenta Dilma. Gleisi lembrou também do “enorme desafio de suceder o ministro Palocci”.
“O momento do Brasil é histórico. Vou trabalhar em linha direta com a primeira mulher eleita para presidir a República. Quero agir como a presidenta: com clareza, razão e sentido público sempre na defesa do Brasil e de todos nós, brasileiros e brasileiras.”
Vídeo com íntegra do discurso da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann
Ela associou também este trabalho como sendo “de futuro e de esperança” conduzido pela presidenta Dilma e pelo vice-presidente Michel Temer e iniciado pelo ex-presidente Lula e o ex-vice José Alencar.
A cerimônia de posse foi concorrida. No Salão Oeste, jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas acotovelavam-se. Parlamentares e funcionários públicos buscavam os melhores pontos para acompanhar a solenidade. No espaço nobre do salão, cadeiras reservadas para ministros, senadores e deputados federais, governadores davam o destaque ao evento.
O ex-ministro Palocci, ao iniciar o discurso de despedida, explicou que “a vida é uma luta permanente”e que “não me acostumo abater pelas pedras no caminho”. Depois, lembrou o fato de aos nascidos sob o signo de Libra serem construidores de pontes. E, neste sentido, conforme assinalou, enfrentou os desafios de construir pontes. Palocci contou também que muitos amigos indagaram sobre o motivo de ter pedido demissão do cargo se no dia anterior o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, arquivou o pedido de abertura de investigação contra ele.
“Se vim para produzir o diálogo saio agora para preservá-lo”, disse Palocci. “Peço desculpa aos amigos por não consultá-los. Decisões como essa são solitárias”.Após os discursos, a cerimônia foi encerrada.
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