sexta-feira, 1 de julho de 2011

Incentivo para que produtos brasileiros cheguem ao exterior de forma mais competitiva

Ministro Fernando Pimentel (Comércio Exterior) comemoru decisão do Senado que prorrogou por um ano prazo do Drawback. Foto: Antonio Cruz/ABr-Arquivo

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta quinta-feira (30/6), que a decisão do Senado Federal de prorrogar por mais um ano o Drawback Integrado Suspensão consiste num “incentivo para que produtos brasileiros cheguem ao mercado internacional de forma mais competitiva”. O Drawback é mecanismo que permite às empresas exportadoras adquirir insumos importados ou produzidos no Brasil com suspensão de IPI, PIS/Cofins, Imposto de Importação e ICMS.

“Os senadores compreenderam que, neste momento, era importante aprovar uma medida na qual estão amparadas 25% das nossas exportações. É um incentivo para que produtos brasileiros cheguem ao mercado internacional de forma mais competitiva”, disse Fernando Pimentel.

A prorrogação do drawback é um dos temas da Medida Provisória 526/2011, aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 16/2011. O texto já havia passado pela Câmara dos Deputados e, como não houve alteração, segue para sanção presidencial. A proposta permite que as concessões de drawback que venceram em 2011 ou que já tenham sido prorrogadas e ainda vencerão neste ano sejam estendidas, em caráter excepcional, por mais um ano.

O objetivo do prazo adicional é permitir que as empresas cumpram a condicionante de exportar o produto acabado, prevista no regime especial. Em decorrência da crise financeira de 2008, o governo federal já havia prorrogado o drawback em duas ocasiões: primeiro, em 2009, quando o prazo para exportar foi ampliado de dois para três anos, e, em seguida, em 2010, ampliando de três anos para quatro anos o período previsto para a exportação.

O drawback reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional. No parecer, o relator-revisor, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), cita especialmente os benefícios ao setor têxtil e de confecções, que, segundo ele, ganhará “competitividade nas exportações, em uma conjuntura em que enfrentam forte concorrência da produção de países com baixos salários e que não garantem direitos mínimos a seus trabalhadores”.

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