sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quando o governo trabalha integrado, o resultado é positivo, diz Samuel Allen


Presidenta Dilma Rousseff recebeu o presidente da Deere & Company, Samuel Allen, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff recebeu, nesta quinta-feira (30/6), o presidente da Deere & Company, Samuel Allen, no Palácio do Planalto. Allen contou ao Blog do Planalto que aproveitou a audiência para relatar sobre a participação do conglomerado no mercado brasileiro. Segundo o executivo, a companhia tem unidades fabris ou escritórios em sete cidades e 4 mil empregados por meio da John Deere, uma das mais importantes empresas na produção de equipamentos para a agroindústria.

“Foi a primeira oportunidade que tivemos para contatá-la. Foi muito agradável a conversa. Ela estava muito interessada em saber sobre a produção de cana-de-açúcar por hectare”, disse o executivo.

Segundo Samuel Allen, a Deere & Company investiu R$ 60 milhões para a ampliação da fábrica de Catalão (GO) que colocará no mercado equipamentos pulverizadores já a partir de 2012. Além disso, segundo contou, a empresa já produz no mercado brasileiro plantadeiras de cana-de-açúcar. No relato, a presidenta foi informada que o grupo está no país desde 1979, quando adquiriu 20% do capital da Schneider Logemann & Cia., em Horizontina (RS). Neste momento, Allen contou que era importante ressaltar a participação no mercado nacional e que, em mais de três décadas, a empresa vem contribuindo para o desenvolvimento da agroindústria brasileira.

“Quando o governo trabalha integrado, o resultado é positivo”, disse Allen à presidenta Dilma durante a audiência.

O grupo também atua na solução de equipamentos para a agricultura familiar. Desde 2009, a John Deere tem parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), inclusive com contribuição ao programa Mais Alimentos. Amanhã (1º/7), em Francisco Beltrão (PR), a presidenta Dilma Rousseff participará de cerimônia do lançamento do Plano Safra 2011/2012 para Agricultura Familiar, que prevê linha de crédito de R$ 16 bilhões para os pequenos produtores.

História da John Deere no Brasil

A John Deere iniciou sua participação no mercado brasileiro por meio de associação com a indústria brasileira Schneider Logemann & Cia. Ltda. em 1979, quando adquiriu 20% do capital da fabricante de equipamentos sediada em Horizontina (RS). Assim como a John Deere, a Schneider Logemann tinha iniciado sua história como uma oficina mecânica de reparos. A oficina aberta em 1945 em Horizontina passou a produzir – dois anos depois do início da operação – trilhadeiras para cereais, com a marca SLC, e em 1965 foi a responsável pela produção da primeira colheitadeira autopropelida no Brasil.

A parceria entre as duas empresas acelerou a introdução da tecnologia da líder mundial nos equipamentos produzidos no Brasil pela SLC. A colheitadeira 6200, lançada em 1983, usava a cor verde da John Deere. Naquele mesmo ano a linha de produtos aumentou com a fabricação de plantadeiras em Horizontina.

Ao mesmo tempo intensificava-se o intercâmbio de filosofias de manufatura, gestão da qualidade e condução de negócios. Em 1989, uma nova fábrica foi inaugurada em Horizontina, com significativa expansão da capacidade de produção.

A presença da John Deere no Brasil ganhou peso maior a partir de 1996. Naquele ano, a linha de tratores John Deere passou a ser produzida no Brasil, com a marca SLC – John Deere. A John Deere aumentou sua participação na sociedade para 40% e foi constituída a SLC – John Deere Ltda..

No Brasil, além de três fábricas, a John Deere mantém um escritório regional em Porto Alegre, que centraliza o comando das operações na América do Sul, o Banco John Deere, também sediado em Porto Alegre, o Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul, sediado em Campinas (SP) e a Unidade de Negócios Cana, localizada em Ribeirão Preto (SP).

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